quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

EC São Carlos/Futrica-JF chega a elite do Futmesa nacional


Equipe EC São Carlos Melhor Equipe visitante

 
No último fim de semana, dias 20 e 21/02, foi realizado nas dependências do Tijuca Tênis Clube o 8º Campeonato Brasileiro Interclubes Modalidade Dadinho, com recorde de 24 equipes participantes, tendo como campeão o Tijuca TC. Foram realizados muitos jogos entre essas duas datas, um duro caminho para a conquista do tão cobiçado título nacional.
 


Hélio e Thiago - EC São Carlos
A equipe do EC São Carlos, atual Campeão Mineiro, após anos adquirindo experiência e melhor técnica, foi ao Rio com os atletas: Luiz Henrique Colla (Lee) o craque do time, Júlio Jr o capitão, Fábio, João Paulo e os dois membros Família Pereira Futmesa Hélio e seu filho Thiago. Com ótima campanha o time de Juiz de Fora avançou na 1ª e 2ª fase chegando a final da Série Ouro, primeira divisão nacional, enfrentando os grandes do Futmesa brasileiro e terminando com um excelente 7º lugar no geral e ainda ficando com o Troféu de melhor equipe visitante.


Classificação Final

No 1º dia as equipes foram divididas em 2 grupos com 12 clubes, que se enfrentaram em 11 rodadas para definir quem teria acesso a Série Ouro e quem realmente cairia para as Séries Inferiores.



Jogo:   EC São Carlos-MG x Nova Friburgo-RJ
Thiago/São Carlos 5 x 5 Dino/Nova Friburgo

Após muitos jogos e muita vibração os seguintes clubes: América FC/RJ, River FC (A)/RJ, Piedade TC/RJ, CR Flamengo(A)/RJ, Tijuca TC / RJ, CR Flamengo (B)/RJ, Fluminense FC/RJ, E.C São Carlos/Futrica/MG, River FC (B)/RJ, Nova Friburgo FC/RJ, CR Vasco da Gama / RJ e Clube dos 500 (A)/RJ avançaram à Série Ouro.

Equipes
 
O demais clubes: Clube dos 500 (B)/RJ, Resende FA/RJ, Serrano FC/RJ, Clube Curitibano/PR, AABB (A)/DF, Prainha/Rio Novo/MG, Tupi JF/MG, Bonsucesso FC/RJ, AABB (B)/DF, Maria Zélia/SP, A. Portuguesa JF – Futrica/MG avançaram à Bronze.


Equipes

No 2º dia, os atletas entraram concentradíssimos, porque na 2ª fase qualquer erro seria realmente fatal e iria pôr a perder todo um planejamento traçado. Após completar o hexagonal da Série Ouro, avançaram à elite do futmesa nacional os Clubes: Tijuca TC, River FC (A e B), E.C São Carlos/Futrica/MG, América FC, CR Flamengo (A), Fluminense FC e Nova Friburgo FC.

Salão de Jogos


A Série Bronze Final, uma espécie de 3ª divisão do Campeonato Brasileiro foi figurada por clubes iniciantes e por aqueles que tentaram e infelizmente faltou algo para chegarem, mesmo assim não tira o brilhantismo da competição, pois é uma divisão bastante difícil de se vencer e os resultados são bem improváveis, que está melhor preparado vence. Destaque para a equipe do Tupi JF/MG que sagrou-se Campeão da Série Bronze.

Tupi FC Campeão da Série Bronze


A Série Prata Final, a 2ª linha da elite nacional, contou com alguns clubes tradicionais no Rio de Janeiro, CR Vasco da Gama, CR Flamengo (B), Clube 500 (A e B), Piedade TC, Resende FA, Serrano FC e AABB (A)/DF. Fruto de um excelente planejamento, a equipe de Duque de Caxias, Clube 500 (A), fez uma campanha irretocável nesta série sagrando-se Campeão da Série Prata, tendo como vice o Piedade TC.

Clube dos 500 Campeão da Série Prata


Tijuca TC Campeão Brasileiro 2016: Na Série Ouro Final, a elite nacional, onde só os melhores preparados figuram, são os protagonistas deste esporte, buscam jogo a jogo o aperfeiçoamento, pois ali não tem espaço para o “mais ou menos”, nesta série realmente só os fortes participam. Estava reservado para domingo feitos históricos, de lutas, sangue nos olhos e muita vibração, a emoção à flor da pele. A partir da 4ª rodada o Tijuca iniciou a sua trajetória para marcar de vez o seu Bicampeonato e não perdeu mais nenhum ponto, apenas venceu todas. O América FC venceu “quase” todas, mas entrou na última rodada contra o próprio Tijuca TC sem chances de alcançar o título e acabou sendo derrotado por 2×1 para a equipe da casa.


Tijuca TC Campeão Brasileiro 2016


Como manda a tradição, as equipes visitantes (equipes de fora do Estado do Rio de Janeiro) além de disputarem o troféu maior, disputam também o torneio de melhor equipe visitante, neste ano a grande campeã foi a equipe mineira do E.C São Carlos/Futrica/MG.


EC São Carlos  - Série Ouro - Melhor Equipe Visitante


Parabéns a todos os participantes deste VIII Campeonato Brasileiro da Modalidade Dadinho, os que moram na cidade do Rio de Janeiro e também pelo esforço realizado pelos integrantes de equipes de fora do estado que vieram de longe para poder disputar esse campeonato tão difícil e tão charmoso ao mesmo tempo.

Aires e Hélio: Álbum de Futmesa

Alexandre Aires/Tijuca TC - Presidente da FEFUMERJ Dadinho recebe o Álbum do Futebol de Mesa de Minas Gerais de seu autor - Hélio/EC São Carlos.


A garotada, futuro de nosso Futmesa


O pequeno Felipe-Prainha/Futrica em mais um jogo.
Várias vitórias conquistadas no campeonato.
 
Equipe do Prainha/Futrica-Rio Novo-MG
 

 Equipe do Olympic-Barbacena-MG
 
Equipe da Associação Portuguesa/Futrica-Juiz de Fora-MG
 
 
No hotel Íbis - Rio
 
 
 
Saindo do hotel no Rio para o Tijuca TC
 
 
Atletas do EC São Carlos e Clube dos 500 montando os times para jogar
 
 
Que venha o Brasileirão 2017!..
 



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SER CAMPEÃO


A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO ESPORTE:
SER CAMPEÃO NÃO É QUESTÃO DE VONTADE, MAS DE TREINO, COMPETÊNCIA E MATURIDADE

Felipe

 
Este texto foi extraído do site da FEFUMERJ
Créditos:  Texto de Marcus Simonini Ferreira

Fotos: Hélio G. Pereira  

Ganhar ou perder a disputa por uma vaga na fase classificatória de qualquer competição, ou mesmo uma decisão de Etapa dos campeonatos de Federações, ou ainda uma Final de qualquer Aberto de Clubes ou Ligas Independentes é consequência de um conjunto de qualidades resultantes de muito treino, maturidade, talento, princípios e atitudes, ou seja, preparação técnica e emocional.

Faz parte das culturas esportivas norte-americana e europeia essa “preparação” para o embate (clash). Eles promovem o embate e estimulam os jogadores para tal. Na verdade, não deixa de ser uma forma de fazer os jogadores entenderem e acreditarem que vencer é o mais importante, é objetivo, e que se treinarem, com dedicação, perseverança e união, o sonho pode se tornar possível, basta que se preparem bem e acreditem.

Algum de vocês já conversou com um americano sobre esporte competitivo, e como eles encaram o treinamento e a responsabilidade de defender a agremiação que os contratou e/ou que representam? Bem, eu já tive essa oportunidade, e posso lhes assegurar: A chave do sucesso está na preparação (em todos os seus aspectos), e na atitude (postura, confiança e inteligência emocional).

Vocês já notaram como argentinos e uruguaios lidam com decisões?! Treinamento e Entrega! Uma entrega total ao objetivo! Essa é a chave deles. Eles sabem o emblema que estão defendendo e a história que existe por detrás. As glórias de Boca Juniors, River Plate, Independiente, Estudiantes, Peñarol e Nacional são exemplos claros e vivos disso. A gana pela vitória e a superação pessoal e coletivas são evidentes, verdadeira marca da cultura esportiva de nossos hermanos.

E qual de vocês já viu uma partida da FA CUP, a Copa da Inglaterra?! Os jogadores entram para matar ou morrer, seja qual for a divisão a qual pertence o clube que defendem, seja qual for o peso da camisa que vestem. Entram para disputar aquele jogo como se fosse o último de suas carreiras. Eles querem, sobretudo, vencer, e não apenas competir, porque isso eles já fazem, e em alto nível.
Luiz H. Colla
Mas esse espírito de acreditar na vitória, de querer a Taça, de lutar e não desistir não se resume apenas a uma questão de vontade. Não! Decorre de um processo natural que compreende:

1 – maturidade para competir e vencer – (isso independe da idade, ok?! Por exemplo: Pode-se preparar uma ginasta de 15 anos para ganhar o Ouro Olímpico – ela só precisa saber porque chegou até ali, saber a história que carrega, e estar ciente de sua capacidade para o sucesso pleno decorrente do treinamento em alto nível)
2 – Talento/habilidade + treinamento (técnico e tático + dedicação + Renúncias = Campeão. Os fracos não são campeões. Só os bons vencem campeonatos;

3 – Inteligência emocional – sobre essa virtude, por favor dediquem 2 minutos à leitura do texto que recomendo. Já entenderão o que eu quero lhes passar:

Artigo de autoria de Ari Lima, empresário, engenheiro, consultor em marketing pessoal e gestão de carreiras e especialista em marketing e vendas.

Faço agora a seguinte reflexão pegando como exemplo o Futebol, maior paixão nacional esportiva: No Brasil, nossos treinadores e jogadores, do fraldinha ao profissional, entram firmes e determinados, cientes de suas capacidades, bem como da Camisa que estão defendendo? Treinaram o suficiente? Me questiono se nossos jogadores sabem lidar com a pressão de uma decisão, se têm inteligência emocional para superarem as adversidades ao longo da partida, tomarem as decisões mais coerentes e corretas, e obterem o sucesso. Estão atualizados? Estão efetivamente preparados?! Acredito que ainda há muito o que melhorar para atingir um alto nível.

Tudo o que foi dito acima pode ser aplicado ao Futebol de Mesa, pode ser aplicado a nós mesmos. O que queremos numa competição? Onde queremos chegar em nossa trajetória? Quais são os nossos objetivos? Estamos nos preparando bem se o que queremos são títulos?!

EC São Carlos

Voltando para o Futebol de Mesa. Eu penso que faltando esses requisitos, consequentemente, faltará a confiança e a automotivação necessárias para sobrepujar as dificuldades externas e o adversário, seja qual for a cancha (local ou visitante, neutra, o tipo de material empregado nas mesas utilizadas na competição, em decorrências da idade das mesmas), e sair campeão.

Para vencer decisões é preciso estar física, tática e tecnicamente bem treinado, escolher o equipamento certo para a ocasião (botões, palhetas), ter alimentação, e até a roupa adequada para o ambiente onde o evento está acontecendo – lugar quente, frio), ter equilíbrio para lidar com o inesperado, controlar a ansiedade, ter postura e atitude de quem quer ser campeão, a qual vem com o desenvolvimento da necessária inteligência emocional para tomar as decisões corretas e conduzir o seu time à vitória. A consagração é a consequência.

TREINO, PERSISTÊNCIA E EQUILÍBRIO, INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, PARA TER CONFIANÇA E ATITUDE E COLOCAR EM PRÁTICA TUDO QUE SABE FAZER NA MESA. Se o Botonista ou equipe têm esses atributos certamente chegarão a uma decisão, e poderão ganhar uma competição. Sem essas qualidades ficarão apenas na vontade e dela não passarão. Quem não está preparado não vence, quem está pode não vencer. Não existe Campeão casual. Se chegou na final tem méritos.
Família Pereira Futmesa

EM RESUMO:
SE QUEREMOS SER CAMPEÕES ENTÃO DEVEMOS TREINAR MUITO, ESTAR ATUALIZADOS QUANTO AS PRÁTICAS DO ESPORTE QUE PRATICAMOS, TER CONTROLE EMOCIONAL E ATITUDE VENCEDORA.
RESPEITO, ÉTICA E AMOR AO FUTEBOL DE MESA!
DA PERSEVERANÇA E BOA PREPARAÇÃO VÊM AS CONQUISTAS!
BONS TREINOS E SUCESSO NAS COMPETIÇÕES!

Texto: Marcus Simonini Ferreira, advogado, botonista, desde os tempos de Estrelão e Bertisa, e agora fascinado pelo mundo do Futebol de Mesa competitivo.

Feliz Dia do Botonista - 14/02/2016


Felipe e Thiago

Há 105 anos, no dia 14 de fevereiro de 1911 nascia em Campinas-SP Geraldo Cardoso Décourt, considerado como o pai do Futebol de Mesa no Brasil.

Décourt faleceu em 1998 e, naquele mesmo ano, o Departamento de Futebol de Mesa da Hebraica propôs a instituição do “Dia do Botonista” na data do seu nascimento. Também em 1998, a Federação Paulista de Futebol de Mesa (FPFM) apoiou o pedido.

Em 2001, o governo de São Paulo sancionou a comemoração. Atualmente, a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM) também reconhece a data.

Texto:  FEFUMERJ
Fotos: Hélio G. Pereira